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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio





O Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio localiza-se na região oeste do Estado de Minas Gerais. A 35 km a leste da sede da cidade de Ibiá, o local oficialmente, denominado Quilombo Grande,teve sua origem ainda incerta, mas há relatos de que o processo de colonização começou com a descoberta do ouro e mais tarde de diamantes na região central do território brasileiro, nos fins do século XVII, rota de caminho para os sertões.

Tombado pelo município de Ibiá no ano de 1998 e com tombamento federal,no ano de 1993 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Universidade Federal de Minas Gerais, com a chefia do Prof. Carlos Magno tornou-se um sítio arqueológico e um dos mais significativos e importantes Quilombos, sendo considerado o maior símbolo de luta e resistência ao escravismo,em Minas Gerais.Em uma área de 1,5 hectares, circundada por um fosso, em formato de ferradura,com aproximadamente 1.000 pessoas e com 33 residências era um povoado constituído de negros e escravos fugitivos Chefiado por Ambrósio,o local era um modelo de organização,trabalhando cada uma sua especialidade.Ambrósio foi considerado um homem dotado de todas as qualidades de um bom general, que fez predominar o espírito de libertação e de quilombo comunitário,onde as plantações e os paióis eram comuns, inclusive os produtos furtados dos fazendeiros e viajantes que por ali passavam.
O local tornou–se uma grande preocupação para as autoridades mineiras coloniais,tendo a sua destruição sido ordenada. Estima-se que o fim do Quilombo do Ambrósio foi  em 1759. Estima-se que perdurou por 20 (vinte anos).
O Quilombo adquiriu a reputação de ter sido o maior de Minas Gerais estima-se  1000 Quilombolas  e  é considerado o segundo maior do Brasil.É neste cenário que o sítio arqueológico Quilombo do Ambrósio tem a necessidade de preservação e insere-se a necessidade de pesquisa e divulgação histórico–arqueológica das manifestações culturais populares afro-brasileiras, com previsão legal no art. 215 da nossa Constituição, assim como do patrimônio cultural brasileiro do qual fazem parte os documentos e os sítios de reminiscências arqueológicas, em conformidade com o artigo 216,CF,vindo assim,a fortalecer o seu tombamento.
Fonte  Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá


Vista Externa do Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio
Foto : Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá