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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Formação Administrativa da cidade de Ibiá

A formação administrativa do município, onde a   primeira denominação conhecida do povoado foi "São Pedro de Alcântara”.

O nome dado ao lugar,provem do fato de haver um certo fazendeiro, chamando Antônio Alves Costa, proprietário de uma grande fazenda denominada  Cotovelo, feito uma promessa a São Pedro de Alcântara de doar grande parte de suas terras para a formação de um povoado que receberia o nome de São Pedro de Alcântara e onde surgiu mais tarde,em honra ao Santo,surgiu o povoado.

O local escolhido servira anteriormente era pousada para tropeiros e boiadeiros,provindos de outras regiões,em que seus proprietários alugavam pastagens para o rebanho das comitivas, que iam para as províncias de Goiás e Minas Gerais bem como mantinham um pequeno armazém para a venda de cereais, fumo e demais utensílios utilizados nas longas viagens .                                                              
Em 10 de Outubro de 1882, o povoado foi elevado a Distrito, com o nome  de São Pedro de Alcântara,subordinado ao município de Araxá e  passando à  categoria de município com a denominação de Ibiá, pela lei estadual nº 843,de 07-09-1923, desmembrado assim de  Araxá  e constituído de 3 Distritos: Argenta ( Ex- São José do Araxá) , Santo Antônio da Pratinha e Tobatí  .

O topônimo Ibiá parece ser ditado pelo aspecto panorâmico local, já que significa "Serra Cortada", "Cabeceiras Altas" e "Chapadas".Em Janeiro 1924 foi eleito o seu primeiro Agente Executivo, o  Dr. Luiz  de Souza Coelho que governou do período de  Jan./1924 a Abr./1927.

Fonte  Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá e IBGE



          Inauguração do Paço Municipal 1 ano após sua emancipação 
            Funcionava Prefeitura, Escola, Cadeia, Fórum.
Fonte : Arquivo Digital
            Assessoria de Imprensa -Prefeitura Municipal de Ibiá



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Bens Inventariados

COLÉGIO SÃO JOSÉ
Localização do Bem : Avenida Madre Maria de Jesus
Histórico : Construído em 19 de Março de 1937, e Escola Normal São José de Ibiá, como era chamada, mantida pela Congregação Missionárias Nossa Senhora das Dores.
Foi o Padre Fagundes e o Vigário de Ibiá, que, primeiro lançou a ideia , despertando o interesse em toda comunidade .Logo depois adquiriu-se um quarteirão inteiro para  construção do Colégio São José que em 1939 foi equipado e equiparado a Escola Modelo do Estado pelo Decreto n 1778.

Fotos : Arquivo Público r Acervo Antiga Casa da Cultura de Ibiá 

CONJUNTO ARQUITETÔNICO DA FERROVIA
Histórico : Em 1873 foram efetuados os primeiros contato para a construção da ferrovia que passaria por Ibiá com destino a Goiás, Estrada de Ferro Goiás trazendo como resultado o afluxo para a região de construtores, engenheiros e trabalhadores, entre os profissionais que colaboraram para o empreendimento,destacou-se o Sr, Carmimne Cappuci,proprietário do maquinário e responsável pela construção de toda a infra-estrutura para a instalação dos funcionários.O Ramal Ferroviário chegaria a Ibiá já no inicio do século XX, passando pelo antigo leito da “ Picada de Goias” dos tempos dos colonizadores luso-brasileiros, chamando-se muito acertamente “ Estrada Goiás” . O galpão de manutenção ferroviária foi construído em 1926, conforme revela placa de inauguração afixada na área externa. Ali eram feitas as reformas de locomotivas. A  Estrada de Ferro Goiás integrou-se À Ferrovia Federal S.A em 1957.em 1969, A RFFSA passou a agrupar suas ferrovias em sistemas regionais, onde a EFG passou à Viação Férrea Centro-Oeste. E finalmente, no decorrer do processo de desestabilização da RFFSA, a malha foi leiloada em 1996, e então repassada para a Ferrovia Centro Atlântica,e VLI, somente como transporte de carga.
Funciona em uma das dependência da Ferrovia o seu Museu Ferroviário onde mostra a trajetória da Ferrovia que mudou significam ente a vida da cidade e população .




     Fonte : Acervo Antiga Casa da Cultura de Ibiá
 Fonte : Acervo Antiga Casa da Cultura de Ibiá


CHARQUEADA
Endereço/localização: Próximo ao bairro São Dimas, atrás do Parque de Exposições Manoel Terra Cruz.
Histórico: Foi construído na década de quarenta para uso exclusivo de charqueada. O local abatia diariamente cerca de 200 cabeças de gado. A construção no local deu-se pela localização próxima da linha férrea, o que facilitava o escoamento da mercadoria e das cabeças de gado. A charqueada exerceu grande influência no comércio de Ibiá e seus negócios trouxeram desenvolvimento para a cidade. Pertencia ao Sr. José Cambraia, grande pecuarista da cidade de Campo Belo, que veio residir na cidade de Ibiá juntamente com sua família. Porém a indústria não funcionou por muito tempo tendo suas atividades interrompidas por um acidente de avião que vitimou o Sr. José Cambraia e sua esposa. A Charqueada ficou desativada por um tempo e na década de 60 funcionou no prédio uma cooperativa que passou a dirigir o frigorífico, cujo administrador era o Sr. Cristino Teixeira permanecendo por 5 anos em atividade. Logo após, o imóvel já desativado, a Prefeitura Municipal comprou o imóvel transferindo o Matadouro Municipal para a edificação, funcionando até o ano de 2011 e sendo novamente desativado por uma Lei Federal que obriga o abate de animais somente em frigoríficos certificados. O imóvel sofreu um incêndio criminoso que abalou toda sua estrutura e levando ao estado de ruína que se encontra. Atualmente o imóvel não é utilizado, restando apenas ruínas. O bem é inventariado.
                      Charqueada 1947 
 Fonte : Acervo Antiga Casa da Cultura de Ibiá


Matadouro Municipal 
Fonte : Acervo Antiga Casa da Cultura de Ibiá 



CAPELA SÃO DIMAS
Endereço/localização: Praça de São Dimas, s/nº.
Histórico: A construção foi no período de 1955 à 1959 na gestão do prefeito, Sr. Arlindo Carrazza. Os ferroviários se uniram para construir uma capela para a padroeira Nossa Senhora Imaculada Conceição em consenso com dona Geralda Mendes de Paiva que após uma promessa que fez por causa de uma filha enferma (tuberculose) a qual ficou curada, uniram-se para construir uma capela, só que em homenagem a outro santo, no caso São Dimas, com aprovação da mudança do padroeiro da capela pelo bispo, de quem dona Geralda era devota. O imóvel pertence à Paróquia São Pedro de Alcântara, sendo utilizado para celebrações de missas, casamentos e festividades religiosas. O bem é inventariado.

Fonte : Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá
Fonte : Facebook - Ibiá Memória e História  


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Curiosidades da história de Ibiá - Sítio Arqueologico Quilombo do Ambrosio

Há uma lenda  no Quilombo ( a lenda do tacho de ouro ),que diz que Ambrósio pressentindo o ataque saiu cedo com um negro para enterrar  um tacho com todas as riquezas .   A causa dessa lenda levou muita gente  a se aventurar e   escavar a região  do antigo Quilombo para tentar descobrir  tesouro escondido. 

O Quilombo adquiriu a reputação de ter sido o maior de Minas Gerais estima-se  1000 Quilombolas  e  é considerado o segundo maior do   Brasil . O  primeiro é chamado Quilombo dos Palmares que fica  na Serra da Barriga , atual estado de Alagoas  e teve como líder o escravo chamado Zumbi . A comunidade era formada por escravos fugitivos das fazendas .

Uma lenda interessante é sobre o Rio Misericórdia que corta nossa cidade.Segundo dizem, que os Quilombolas jogavam seus inimigos no rio e esses gritavam por misericórdia.                 Daí surgiu o nome do Rio Misericórdia.
Fonte  Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá


Ações Educativas e Agenda

Projeto  do Quilombo do Ambrósio

O presente projeto tem o  intuito de levar não só aos  os alunos da Rede Municipal de Ibiá, mas a toda a população  a conhecer  e vivenciar a história e a cultura do povo quilombola, focando o Quilombo do Ambrósio promovendo  a valorização e resgate da história do nosso quilombo – Quilombo do Ambrósio e conscientização quanto a preservação patrimonial.



Projeto Olhares Sobre o Patrimônio- O Reconto da História

O Museu Municipal de Ibiá,que tem sua relevância histórica  e  tem relação com o Patrimônio local da cidade,construído no ano de 1939,foi sede da Prefeitura Municipal de Ibiá   e  através do Projeto  Olhares sobre o Patrimônio – O Reconto da História permite uma abordagem de  vivências e histórias  da formação do município, mantendo viva a memória e história de seu povo, suas tradições e expressões culturais, promovendo a integração entre  Museu e comunidade em  geral e instituições de ensino,  reafirmando enquanto espaço de memória.





Programação

Local: Rua Prefeito Noé Dias dos Reis, n 14
            Fone : 34-3631-4142
            Email: museu.municipal@ibia.mg.gov.br



- Permanente:

 Projeto Olhares Sobre o Patrimônio Reconto da História
 Projeto  do Quilombo do Ambrósio

Técnica Cultural Responsavel : Andréa do Couto Ferreira



O Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio





O Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio localiza-se na região oeste do Estado de Minas Gerais. A 35 km a leste da sede da cidade de Ibiá, o local oficialmente, denominado Quilombo Grande,teve sua origem ainda incerta, mas há relatos de que o processo de colonização começou com a descoberta do ouro e mais tarde de diamantes na região central do território brasileiro, nos fins do século XVII, rota de caminho para os sertões.

Tombado pelo município de Ibiá no ano de 1998 e com tombamento federal,no ano de 1993 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Universidade Federal de Minas Gerais, com a chefia do Prof. Carlos Magno tornou-se um sítio arqueológico e um dos mais significativos e importantes Quilombos, sendo considerado o maior símbolo de luta e resistência ao escravismo,em Minas Gerais.Em uma área de 1,5 hectares, circundada por um fosso, em formato de ferradura,com aproximadamente 1.000 pessoas e com 33 residências era um povoado constituído de negros e escravos fugitivos Chefiado por Ambrósio,o local era um modelo de organização,trabalhando cada uma sua especialidade.Ambrósio foi considerado um homem dotado de todas as qualidades de um bom general, que fez predominar o espírito de libertação e de quilombo comunitário,onde as plantações e os paióis eram comuns, inclusive os produtos furtados dos fazendeiros e viajantes que por ali passavam.
O local tornou–se uma grande preocupação para as autoridades mineiras coloniais,tendo a sua destruição sido ordenada. Estima-se que o fim do Quilombo do Ambrósio foi  em 1759. Estima-se que perdurou por 20 (vinte anos).
O Quilombo adquiriu a reputação de ter sido o maior de Minas Gerais estima-se  1000 Quilombolas  e  é considerado o segundo maior do Brasil.É neste cenário que o sítio arqueológico Quilombo do Ambrósio tem a necessidade de preservação e insere-se a necessidade de pesquisa e divulgação histórico–arqueológica das manifestações culturais populares afro-brasileiras, com previsão legal no art. 215 da nossa Constituição, assim como do patrimônio cultural brasileiro do qual fazem parte os documentos e os sítios de reminiscências arqueológicas, em conformidade com o artigo 216,CF,vindo assim,a fortalecer o seu tombamento.
Fonte  Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá


Vista Externa do Sítio Arqueológico Quilombo do Ambrósio
Foto : Acervo da Antiga Casa da Cultura de Ibiá 

Bibliotecas Públicas Municipais recebem kit com 575 itens

As Bibliotecas Públicas Municipais de Ibiá, Prof. Eduardo Afonso de Castro e Vicente Costa, receberam no último dia 07 de janeiro, um kit contendo 575 itens de diversos assuntos e obras literárias. A doação foi feita pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário representada pela Srª Aparecida do Carmo em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura representada pela Srª Silvia Helena Pinheiro Morais. São obras literárias de diversos autores, clássicos da literatura brasileira, literatura infanto-juvenil, autobiografias, documentários e obras de diversos assuntos como moda, culinária, música, artesanato, fatos históricos de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. Além disso, o kit também é composto por material multimídia que estão disponíveis na sede do Museu Histórico Municipal para os interessados a assistirem na sala de exibição audiovisual.
 






 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Festa em Louvor à Nossa Senhora do Rosário e São Benedito

Considerada uma das maiores representações da cultura afrobrasileira em nossa cidade, a Festa em Louvor à Nossa Senhora do Rosário e São Benedito acontece todos os anos na segunda quinzena de julho, reunindo diversos ternos de congados e moçambiques de Ibiá e região. A festa acontece no entorno da Igreja Matriz de São Benedito e atrai milhares de pessoas em devoção aos santos católicos. 
A festa já é um patrimônio cultural imaterial de nossa cidade preservando os costumes e as tradições dos congadeiros de Ibiá e ao mesmo tempo, recontando a história vivida pelos escravos africanos no período do Brasil-Colônia, sendo que em Ibiá localiza-se o Quilombo do Ambrósio, considerado por muitos historiadores o segundo maior sítio arqueológico da categoria. No Museu Histórico Municipal encontram-se algumas peças oriundas desse sítio disponíveis para visitação. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Visitas Guiadas pelos Patrimônios Culturais de Ibiá

O Museu Histórico Municipal de Ibiá-MG proporciona a educação patrimonial aos alunos das escolas municipais e particulares criando em cada um a consciência da preservação do bem histórico do município. As visitações são guiadas por pessoas que têm um grande conhecimento da história de Ibiá. Anualmente o IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) realiza projetos que visam à preservação do bem histórico e sua valorização. E a cada dois anos é realizada a Jornada Mineira do Patrimônio Histórico que tem por objetivo levar crianças e adolescentes à reflexão sobre o passado situando nosso município no cenário histórico do Brasil e do mundo.